15/10/2012

MÃE QUE COLOU MÃOS DE FILHA DE 2 ANOS NA PAREDE É CONDENADA A 99 ANOS DE PRISÃO


Mail On Line

Durante seu interrogatório, a mãe admitiu: "Eu sou um monstro!".



















 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma mãe que bateu em sua filha de dois anos e colou as mãos da menina na parede foi punida com 99 anos de prisão na sexta-feira (12) em Dallas (Estado do Texas, EUA). A sentença refere que "a punição é necessária como um corretivo a um ataque brutal e chocante."

A ré, Elizabeth Escalona, 23, não chegou a esboçar reação quando Larry Mitchell, o juiz do caso, pronunciou a sentença, depois de cinco dias de audiências.

A promotora Eren Price, que antes tinha oferecido a Escalona, em transação penal, que admitisse cumprir 45 anos de reclusão - disse, depois que o julgado foi anunciado, que
"a mãe merecia prisão perpétua".
O juiz Mitchell refere na sentença que, no fim, o caso se resume a uma coisa:
"em setembro de 2011, a ré espancou de maneira selvagem sua filha até deixá-la à beira da morte - e, por isso, ela precisa ser punida".
A filha de Elizabeth Escalona ficou em coma por dois dias e se recuperou fisicamente. Os irmãos da menina, disseram às autoridades que a mãe tinha atacado a criança por problemas no seu treinamento para começar a usar o vaso sanitário.

De acordo com o laudo pericial, "Escalona deu um chute na barriga da criança, mordeu-a, bateu nela com uma jarra de leite, arrastou-a pelo chão e, então, colou as mãos dela na parede do apartamento, com cola do tipo mais forte".

A criança teve hemorragia cerebral, fraturou uma costela, ficou com múltiplas escoriações e marcas de mordidas, segundo o médico que atendeu a criança no hospital. Além disso, um pouco da pele das mãos da menina teve de ser removida. O médico chorou ao depor em Juízo.

Desde então, a menina se recuperou e agora está sob custódia da avó, Ofelia Escalona, que também cuida dos outros quatro irmãos dela.

Na acusação, a promotora descreveu Escalona como "mentirosa, monstro e péssima mãe", além de forçá-la, na quinta-feira, a olhar para fotos ampliadas dos ferimentos deixados na criança.

A advogada de defesa, Angie Duka, pediu por uma sentença menor que dez anos. Ela alegou que sua cliente era uma "filha de um lar despedaçado" e que ela teve uma infância traumática. Duka acrescentou que a Justiça deveria dar uma chance a Escalona de ser uma mãe melhor.

No interrogatório, a mulher admitiu que "eu sou um monstro"! A sentença será reexaminada obrigatoriamente por uma corte estadual. A ré está presa desde outubro de 2011.

PROFESSORA MULTADA POR TRANSPORTAR 19 ALUNOS!-

Uma professora sul-africana foi multada, na última sexta-feira (12), em Pretória, depois que foi parada em um bloqueio policial por transportar 19 crianças em um carro de passeio.

De acordo com o jornal “Daily Mail”, os policiais ficaram chocados ao saber que no porta-malas do Renault Clio havia três crianças no banco da frente, 10 no banco de trás e ainda seis no porta-malas.

A professora Melanie Minnie transportava as crianças - com idades entre 4 e 6 anos - para um passeio a uma hamburgueria, quando foi parada pelos policiais. Testemunhas afirmaram que os menores estavam animados a respeito da “aventura”, porém, logo começaram a ficar incomodados com o desconforto e começaram a chorar.

O pior de tudo é que essa era a segunda viagem feita pela professora - a mulher disse aos policiais que já havia transportado um primeiro grupo de 12 crianças ao estabelecimento. Melanie foi multada em cerca de R$ 330, apenas por “transportar mais pessoas do que o carro comporta”, de acordo com a polícia.
fonte: EV

EM 46% É A MARGEM DE DISCORDÂNCIA

 
O relator Joaquim Barbosa e o revisor Ricardo Lewandowski não discordaram apenas sobre as condenações dos réus petistas mais importantes no processo do mensalão no STF. O revisor, segundo levantamento feito pelo jornal O Globo, viu de forma oposta 46% das condenações aplicadas pelo relator.

As absolvições proferidas nos votos de Lewandowski referentes a José Dirceu (por corrupção ativa), a José Genoino (por corrupção ativa) e a João Paulo Cunha (por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato) representam apenas cinco discordâncias entre as 33 ocorridas até aqui. Ao todo, relator e revisor tomaram 71 decisões cada um.

Esse número pode ser ilustrado pelo confronto verbal entre os dois em várias das 35 sessões.

Apesar de Barbosa já ter sugerido que Lewandowski fez “vista grossa” diante dos autos, na maioria dos casos (54%) houve concordância. Esse fato, junto com o entendimento dos demais ministros, mostra que, em 50 mil páginas, contidas em 233 volumes e 495 apensos, há provas suficientes para incriminar grande parte dos réus. A maioria dos advogados de defesa não conseguiu convencer os ministros de que seus clientes são inocentes.


Relator e revisor condenaram, juntos:

a) Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, atestando a existência de dinheiro público no valerioduto;

b) Delúbio Soares, o tesoureiro do partido, indicando sua participação no pagamento a parlamentares;

c) deputados da base aliada por corrupção passiva, como Valdemar da Costa Neto;

d) os banqueiros Kátia Rabello e José Roberto Salgado, por gestão fraudulenta, comprovando os empréstimos simulados às agências de Marcos Valério.

Em matéria que o Espaço Vital publicou na quinta-feira (11), a propósito das discussões acaloradas entre os dois ministros, se lê que Barbosa não pretende procurar o colega, que será o vice-presidente do Supremo, para resolver as divergências. E explica: "Para que procurar? Não tem nada para afinar, as divergências são pontuais e se limitam ao debate no plenário."