Enquanto o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), procura se defender na CPI do Cachoeira, seu vice, Tadeu Filippelli (PMDB), reuniu ontem (7) a nata da capital e líderes de seu partido numa festa no Castelo Odescalchi, em Ladispoli, a 40 minutos de Roma, para celebrar as bodas de seu filho, Bruno Filippelli, com Gisela Jardim.
Deputados e senadores peemedebistas, além do vice-presidente Michel Temer, foram convidados. O líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves (RN), e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foram alguns dos que aproveitaram o feriadão para ir à cerimônia, com esticadinha em Roma. Os noivos colocaram à disposição dos convidados que preferirem se hospedar na capital italiana transporte até o castelo.
As informações são de O Globo, em sua edição de ontem (7), em matéria assinada pelas jornalistas Maria Lima e Fernanda Krakovics. Segundo o texto do jornal, Bruno e Gisela poderão "se gabar de ter se casado no mesmo castelo onde se casaram, por exemplo, os astros de Holywood Katie Holmes e Tom Cruise".
A estrela pop Christina Aguilera e o produtor Jordan Bratman gastaram cerca de U$ 2 milhões (R$ 4 milhões) com a cerimônia no mesmo local. Petra Ecclestone, filha de Bernie Ecclestone, que preside a Foca (Associação de Construtores da Fórmula 1), gastou R$ 35 milhões numa festa no mesmo castelo.
Os brasileiros Bruno e Gisela criaram um saite para divulgar os preparativos da festa. “A cerimônia será realizada no jardim lateral do castelo, em frente ao mar, às 19 horas (se o tempo estiver bom). Ainda será dia, pois o pôr do sol acontece somente entre 21:00 e 21:30. A temperatura até o momento está prevista para 16 graus a mínima e 24 graus a máxima, e muito sol!!! O lugar é lindo", avisaram os noivos.
No ano passado o pai da noiva, diretor da Oi em Brasília, Jorge Jardim Moraes Filho, casou outra filha, Camila, mas numa cerimônia mais modesta, em um hotel em Brasília.
Filippelli é vice de Agnelo e preside o PMDB local. É empresário do setor de bebidas e declarou à Justiça Eleitoral em 2010 patrimônio de R$ 8,4 milhões.
No inquérito da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, Filipelli figura como interessado em derrubar Agnelo Queiroz.
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