18/12/2011

TRANSA FATAL: Mulher sofre AVC no MOTEL com o namorado!



Winnetou Almeida - Jornal A Crítica (AM)


A morte de uma mulher em um motel da cidade de Manaus (AM) - em circunstâncias iniciais muito estranhas - recebeu tratamento jornalístico diferente no Estado amazonense.

Segundo alguns jornais e saites locais, "o que aconteceu foi típico de filme de ficção científica: a mulher explodiu".

Pelo menos foi essa a impressão inicial pela qual passou o policial A.S., de 43 anos, quando - durante o ato sexual - "sua namorada J.C. passou mal e começou a esguichar sangue por todos os lados, pintando de vermelho até o teto do quarto".

O PM ligou para a recepção, pediu que chamassem o SUS e pouco depois foi preso  sob suspeita de assassinato. O homem insistia em dizer que era inocente e que a moça, sem que ele fizesse nada, “explodira” durante o ato sexual.

A polícia constatou um panorama chocante no aposento: manchas de sangue em todas as paredes e teto.

O policial só foi solto no dia seguinte, depois que saiu o laudo do Instituto Médico Legal, que apontou como causa da morte um acidente cardiovascular (AVC) externo. "Houve uma hemorragia tão forte que as veias da cabeça da mulher não aguentaram a pressão e, de fato, explodiram" - diz o blog Maskara.

Em outra linha jornalística discreta, o jornal A Crítica, de Manaus, destacou no título que "laudo do IML constata que mulher encontrada morta em motel em Manaus teve AVC".
 
Adiante, o texto informa que o Instituto Médico-Legal de Manaus (AM) divulgou o laudo preliminar: a mulher faleceu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC), dentro da Dallas Pousada - 24 Horas, na avenida Presidente Kennedy, na capital amazonense.

De acordo com a polícia, o cabo PM que estava com ela era seu namorado. Durante a tarde, o policial militar prestou depoimento no 2º Distrito Integrado de Polícia e foi liberado em seguida, "pois a cozinheira morreu naturalmente, segundo o laudo preliminar do IML".

O cabo disse que sua companheira "estava deitada na cama, por isso o sangue se alojou nos pulmões, e o que foi encontrado no quarto foi evacuado pela boca e pelo nariz dela".

Segundo policiais, as veias da mulher ficaram dilatadas e estouraram, por isso havia uma grande quantidade de sangue dentro do quarto e no banheiro do dormitório.

A suspeita inicial era de que tivesse havido luta corporal entre o casal, segundo a delegada plantonista do 2º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Alessandra Braga.

Peritos não encontraram nenhum sinal de violência no corpo da mulher, nem evidências de agressões no ambiente que o casal ocupava.

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