O nome dele é BRUNO COSTA e foi detido!
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) secção Sergipe decidiu na noite desta quarta-feira, 30, suspender por mais 90 dias, o exercício da advocacia por Bruno Costa Souza, acusado de exercício ilegal da profissão. O advogado foi autuado em flagrante em julho de 2011, sob a acusação de estar passando telefones celulares para presos do Complexo Penitenciário Carvalho Neto, em São Cristóvão.
Após depoimento na Delegacia Plantonista, foi liberado, mas em agosto, foi detido após votação do processo disciplinar instaurado pelo Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
A decisão do Tribunal de Ética e Disciplina foi a de suspender o exercício profissional do advogado Bruno Costa Souza por um período de 90 dias, mas para a surpresa da OAB/SE, no último dia 27 de outubro, ele se apresentou na 9ª Delegacia Metropolitana, no bairro Santa Maria, como advogado do traficante Fábio Guilherme dos Santos, o 'Geléia', preso no conjunto Bugio, zona oeste de Aracaju.
O delegado Alessandro Vieira, solicitou que o advogado apresentasse a carteira da OAB, mas ele disse a ter esquecido em casa. Desconfiado, o delegado ligou para a Corregedoria da OAB e descobriu que Bruno estava com a profissão suspensa pelo Conselho de Ética da Ordem, Foi quando Bruno Costa foi detido, mas responde em liberdade.
Em reunião na noite desta quarta-feira, 30, os componentes do Tribunal de Ética e Disciplina decidiram pela suspensão das atividades por exercício ilegal da profissão, por mais 90 dias.
Bruno Costa já havia sido preso em 2009, no Rio de Janeiro, acusado de praticar crime de estelionato, quando estaria tentando aplicar um golpe no Hotel Ipanema Plaza. Na ocasião, agentes encontraram com o advogado 26 cartões de crédito de todas as bandeiras. Bruno, para justificar a quantidade de cartões, alegou que por ser advogado criminal tinha renda mensal de R$ 200 mil.
E mais, durante a lavratura do flagrante por estelionato, o BRUNO na tentativa de intimidar os policiais, dizia ser filho de juiz
Pois é, essa é uma realidade triste para nós que praticamos o direito com ética e honestidade. Mas confio na OAB e sei que esta situação não ficará impune.
ResponderExcluirVicente